sexta-feira, 2 de setembro de 2011

FESTA




CONVITE

Caríssimo(a) Irmão(ã) em Cristo, Paz e Bem! Aproxima-se o grande dia da festa dos Santos Cosme e Damião e instalação da Paróquia, a nova presença dos frades Capuchinhos, situada nos municípios de Aracaju-SE e Nossa Senhora do Socorro-SE.

Os Frades Capuchinhos da Província Nossa Senhora da Piedade de Bahia e Sergipe e a Arquidiocese de Aracaju, tem a honra de convidar-lhe com vossa família, para participar da solene Celebração Eucarística, presidida pelo Excelentíssimo Senhor Arcebispo de Aracaju, Dom José Palmeira Lessa. Na qual será erigida a mais nova Paróquia da Arquidiocese de Aracaju. Alem da instalação da Paróquia será realizada a posse do Administrador Paroquial, frei Gilton Santos de Oliveira, OFMCap.

Solenidade: Dia 25 de setembro 2011, na sede da Paróquia no Conjunto Maria do Carmo II, Aracaju-SE.
Horário: 17:00h
Contatos: (79) 3044-9175



domingo, 13 de fevereiro de 2011

voltaremos em 2011 com novidades

Como fui transferido de Salvador para Aracaju, nao deu para atualizar meu blog ainda ,mas quando terminar esse processo de mudança em breve voltaremos.

Obrigado.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Bento XVI não mudou doutrina moral da Igreja

Depois da polêmica pelas tergiversações de alguns setores da imprensa sobre um extrato do livro-entrevista do Papa Bento XVI "Luz do Mundo" difundido pelo L’Osservatore Romano, a Congregação para a Doutrina da Fé (CDF) explicou hoje que o Santo Padre não mudou a doutrina da Igreja sobre o preservativo e reitera que no caso da prostituição seu uso não legitima os preservativos mas evidencia um primeiro passo na tomada de consciência para a responsabilidade.

Na nota publicada com o título "Sobre a banalização da sexualidade. A propósito de algumas leituras de «Luz do mundo»", a CDF denuncia que as palavras do Papa sofreram " diversas interpretações não correctas, que geraram confusão sobre a posição da Igreja Católica quanto a algumas questões de moral sexual".

Aconteceu também que "Não raro, o pensamento do Papa foi instrumentalizado para fins e interesses alheios ao sentido das suas palavras, que aparece evidente se se lerem inteiramente os capítulos onde se alude à sexualidade humana. O interesse do Santo Padre é claro: reencontrar a grandeza do projecto de Deus sobre a sexualidade, evitando a banalização hoje generalizada da mesma".

Algumas destas interpretações erradas apresentaram as palavras do Bento XVI "afirmações em contraste com a tradição moral da Igreja; hipótese esta, que alguns saudaram como uma viragem positiva, e outros receberam com preocupação, como se se tratasse de uma ruptura com a doutrina sobre a contracepção e com a atitude eclesial na luta contra o HIV-SIDA (AIDS)".

Em realidade, esclarece nota, "as palavras do Papa, que aludem de modo particular a um comportamento gravemente desordenado como é a prostituição (cf. «Luce del mondo», 1.ª reimpressão, Novembro de 2010, p. 170-171), não constituem uma alteração da doutrina moral nem da praxis pastoral da Igreja".

A nota assinala logo que o Papa não se refere nem à moral conjugal nem às normas morais sobre a anticoncepção detalhadas pelo Papa Paulo VI na Encíclica Humanae Vitae de 1968, onde se exclui toda ação que procure impossibilitar a procriação.

"A ideia de que se possa deduzir das palavras de Bento XVI que seja lícito, em alguns casos, recorrer ao uso do preservativo para evitar uma gravidez não desejada é totalmente arbitrária e não corresponde às suas palavras nem ao seu pensamento. Pelo contrário, a este respeito, o Papa propõe caminhos que se podem, humana e eticamente, percorrer e em favor dos quais os pastores são chamados a fazer «mais e melhor» («Luce del mondo», p. 206), ou seja, aqueles que respeitam integralmente o nexo indivisível dos dois significados – união e procriação – inerentes a cada acto conjugal, por meio do eventual recurso aos métodos de regulação natural da fecundidade tendo em vista uma procriação responsável", prossegue o texto da CDF em português.

A nota assinala que Bento XVI fala no extrato do livro sobre o uso do preservativo no caso da prostituição, um "comportamento que a moral cristã desde sempre considerou gravemente imoral" como indicam a constituição Gaudium et Spes do Concílio Vaticano II e o número 2355 do Catecismo da Igreja Católica.

O texto precisa ademais que a Igreja e o Estado devem trabalhar para libertar da prostituição as pessoas envolvidas nela e adverte que a AIDS tornou ainda mais dramático este problema.

"Quem sabe que está infectado pelo HIV e, por conseguinte, pode transmitir a infecção, para além do pecado grave contra o sexto mandamento comete um também contra o quinto, porque conscientemente põe em sério risco a vida de outra pessoa, com repercussões ainda na saúde pública", assinala o texto da CDF.

Sobre isto, o Papa "afirma claramente que os preservativos não constituem «a solução autêntica e moral» do problema do HIV-SIDA e afirma também que «concentrar-se só no preservativo significa banalizar a sexualidade», porque não se quer enfrentar o desregramento humano que está na base da transmissão da pandemia".

Por outra parte, "é inegável que quem recorre ao preservativo para diminuir o risco na vida de outra pessoa pretende reduzir o mal inerente ao seu agir errado. Neste sentido, o Santo Padre assinala que o recurso ao preservativo, «com a intenção de diminuir o perigo de contágio, pode entretanto representar um primeiro passo na estrada que leva a uma sexualidade vivida diversamente, uma sexualidade mais humana»".

Trata-se, indica a nota, "de uma observação totalmente compatível com a outra afirmação do Papa: «Este não é o modo verdadeiro e próprio de enfrentar o mal do HIV".

O texto da CDF explica logo que as palavras do Papa foram interpretadas por alguns em relação à doutrina do "mal menor" e precisa que "toda a acção que pelo seu objecto seja um mal, ainda que um mal menor, não pode ser licitamente querida".

"O Santo Padre não disse que a prostituição valendo-se do preservativo pode ser licitamente escolhida como mal menor, como alguém sustentou. A Igreja ensina que a prostituição é imoral e deve ser combatida".

Entretanto, indica a nota, "se alguém, apesar disso, pratica a prostituição mas, porque se encontra também infectado pelo HIV, esforça-se por diminuir o perigo de contágio inclusive mediante o recurso ao preservativo, isto pode constituir um primeiro passo no respeito pela vida dos outros, embora a malícia da prostituição permaneça em toda a sua gravidade. Estas ponderações estão na linha de quanto a tradição teológico-moral da Igreja defendeu mesmo no passado ".

A nota da CDF recorda que a Igreja Católica sempre está perto das pessoas que padecem a AIDS e deve promover a "a abstinência antes do matrimónio e a fidelidade dentro do pacto conjugal".

Sobre isto, assinala a CDF, "é preciso também denunciar os comportamentos que banalizam a sexualidade, porque – como diz o Papa – são eles precisamente que representam a perigosa razão pela qual muitas pessoas deixaram de ver na sexualidade a expressão do seu amor".

A nota conclui com uma citação do Papa Bento XVI que aparece na página 170 do livro Luz do Mundo: "também a luta contra a banalização da sexualidade é parte do grande esforço a fazer para que a sexualidade seja avaliada positivamente e possa exercer o seu efeito positivo sobre o ser humano na sua totalidade". (Fonte: www.acidigital.com)