terça-feira, 30 de setembro de 2008

São Francisco e a natureza

NOVENA DE SÃO FRANCISCO DE ASSIS.
EM NOME DO PAI E DO FILHO E DO ESPÍRITO SANTO. Amém!
REFLEXÃO FEITA POR FREI LUCIANO MARTINS (FOTO) .


NAVEGADORES,
PAZ E BEM!
Falar de São Francisco, automaticamente estamos falando da natureza. Francisco de Assis foi um homem apaixonado pela obra da criação em todos os seus aspectos e elementos que a compõem. Ele louvava a Deus por todas as criaturas e a chamava de Irmão ou Irmã. Pois, ele não preservava a natureza por interesses pessoais, mais sim, por que ela é boa por si só. Isto é, Francisco não gostava, não amava uma árvore frutífera por causa de seus frutos ou até mesmo por causa de sua sombra, porém amava porque ela é um ser vivo criado pelo Autor da vida. Sendo assim, Francisco ainda compreendia a linguagem dos animais, ou podemos afirmar que também os animais compreendiam a linguagem de Francisco.
Entretanto, meus amados irmãos, a essa altura do campeonato, devemos trazer em todos os instantes de nossas vidas, o pensamento franciscano para uma consciência ecológica. Porque os eventos climáticos que nosso planeta vem sofrendo, são claros sinais que a natureza está passando por profundas transformações. Tudo isso devido à ação do homem para com a criação de Deus, aumentando a escassez de água e fazendo com que milhões de pessoas enfrentem falta de alimento no mundo. Assim sendo, é preciso percebermos a importância do cuidado com a natureza (humanidade) pois, sem ela, a paz cada vez mais se distanciará de nós.
Destarte, ter cuidado com a obra de Deus (natureza) é ter amor e preocupação como fez nosso Pai Seráfico, um cuidado especial pelo cosmo. Sabemos que o mundo moderno caminha para o caos e só o cuidado para com ele pode impedir esse fim. Quanto mais a Tecnologia é desenvolvida mais o individualismo se estabelece e com ele o descuidado com a natureza. É preciso um cuidado especial ao nosso planeta, ao futuro da criação iniciada por Deus, algo que São Francisco soube fazer muito bem.
Segundo Leonardo Boff “se faz jus uma alfabetização ecológica a partir, da revisão de hábitos de consumo, desenvolvendo assim uma ética do cuidado com a natureza”. Compreende-se que o cuidado com o nosso planeta é necessário, esse cuidado deve perpassar todos os níveis, individual e coletivo, racional e emocional, internacional, nacional ou local, senão acabaremos com a Mãe Natureza. Não podemos calar diante dos ataques que a natureza sofre, essa natureza tão bela deixada por Deus. Todavia, essa conscientização deve partir de cada um de nós, cidadãos católicos e acima de tudo, devotos de São Francisco.
Paz e Bem! Frei Luciano Martins.
Oração do sexto dia
Maravilhoso pai São Francisco, modelo da perfeição, que ocupais no céu o lugar mais elevado que perdeu o mais alto dos anjos decaídos, velai por vossos filhos e devotos e fazei que obtenham sempre as misericórdias do Senhor com vossa amável benção. Pai-Nosso, Ave-Maria e Glória.
BENÇÃO
O Senhor te abençõe e te guarde. Amém!O Senhor te mostre seu rosto e tenha misericórdia de ti. Amém!Volte o Senhor o Vosso rosto até vós e te conceda a paz! Amém!O Senhor vos abençõe, Ele que é Pai, Filho e Espirito Santo, Amém

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

A mística franciscana da cruz

NOVENA DE SÃO FRANCISCO DE ASSIS.
EM NOME DO PAI E DO FILHO E DO ESPÍRITO SANTO. Amém!
REFLEXÃO FEITA POR FREI MÁRIO SÉRGIO (FOTO) .
Não há beleza nenhuma na cruz. Não há poesia, nem romantismo. Há, sim, dor, humilhação, sofrimento e morte. A cruz é a negação da vida. É o fruto da maldade do coração humano, incapaz de encontrar meios de punição que regenerem o criminoso e o re-insira no seio da sociedade curado. A cruz se torna, por assim dizer, a descrença na capacidade de mudança de vida da pessoa. Como não sei conviver, compreender e escutar o grito do outro, é melhor colocá-lo numa cruz, isto é, matar!
A crueldade da cruz foi experimentada, paradoxalmente, pelo próprio Deus, que é Santo, Santo, Santo. Ao que nos parece, cai por terra o argumento desse Deus. Onde está sua Onipotência? Para aonde foi sua Divindade? Como se esvaiu a sua força? Só nos resta dizer, ou pensar: Ele fracassou! Muitas vezes, a decepção dos discípulos de Emaús é a nossa também... A fuga dos Apóstolos, na hora do Calvário é o nosso medo também... A cruz nos assusta! Escândalo para uns, loucura para outros.
Mas, a Palavra de Deus, revelada, ilumina as trevas da nossa mente e abre o nosso coração ao entendimento desse mistério. “Ele, existindo em forma divina, não considerou como presa a agarrar o ser igual a Deus, mas despojou-se, assumindo a condição de escravo e tornando-se semelhante ao ser humano. E encontrado em aspecto humano, humilhou-se, fazendo-se obediente até a morte – e morte de cruz!” (Fl 2, 6-11). Então, compreendemos que a cruz é fruto da encarnação do Verbo! É a descida do Criador a experimentar verdadeiramente a criaturalidade. Ele não brincou de ser pessoa, mas o foi em sua plenitude, exceto no pecado. A cruz, agora, deixa tde ser o instrumento do suplício e torna-se o altar do sacrifício do Cordeiro, que ao derramar seu preciosíssimo sangue, lavou a humanidade ferida pela morte. Portanto, contemplar a cruz nos dá várias certezas, dentre elas: o amor de Deus por nós beirou a loucura, o escândalo e o absurdo, mergulhando no abismo da morte e da dor, por cada um de nós; e que a obediência de Jesus ao Pai foi radical, verdadeira e salvadora.
São Francisco de Assis entendeu, ao longo de seu discernimento, essa mensagem gritante da cruz! A cruz o seduziu de uma maneira tão forte, que ele dizia: a paixão de Jesus eu vou chorar sempre. O impacto da cruz como prova de amor, de pobreza, de humilhação, de minoridade, de serviço, deixou atordoado o pobrezinho de Assis. Foi no encontro de Francisco com a cruz que nasceu o carisma franciscano. Francisco, perfeito imitador do Cristo, conformou a sua vida aos sofrimentos e às dores da paixão do Senhor. A certeza de Francisco na salvação pela cruz era tão forte que ele disse no testamento: “Nós vos adoramos (...) porque pela vossa santa cruz remistes o mundo”. (Test. 4-5). A cruz, para ele, tornou-se a fonte mais genuína da verdadeira e perfeita alegria. A mística da cruz para Francisco é esta: a expressão máxima da dor e do sofrimento, e a mais eloqüente e sublime prova de amor!
O amor do pobrezinho de Assis pela cruz foi tão intenso e verdadeiro, que o Crucificado se dignou imprimir-lhe suas chagas. O amor de Francisco atingiu o seu ápice com os santos estigmas! A cruz não estava, doravante, fora dele, mas cravada na sua carne. Por isso, Francisco rezava com gemidos inefáveis: Meu Deus e meu Tudo! Em louvor de Cristo. Amém.
Paz e Bem! Frei Mário Sérgio.
Quinto Dia
Pacientíssimo pai São Francisco, Serafim abrasado e amante da cruz, que fostes favorecido por Jesus com a impressão das Sagradas Chagas em vosso corpo, alcançando-me que leve incessantemente a cruz e tenha frutos dignos de penitência. Pai-Nosso, Ave-Maria e Glória.
BENÇÃO
O Senhor te abençõe e te guarde. Amém!O Senhor te mostre seu rosto e tenha misericórdia de ti. Amém!Volte o Senhor o Vosso rosto até vós e te conceda a paz! Amém!O Senhor vos abençõe, Ele que é Pai, Filho e Espirito Santo, Amém

domingo, 28 de setembro de 2008

O amor aos pobres: um jeito franciscano de ser.

NOVENA DE SÃO FRANCISCO DE ASSIS.
EM NOME DO PAI, DO FILHO E DO ESPÍRITO SANTO. Amém!

REFLEXÃO FEITA POR FREI FRANCISCO CARLONI (DA FOTO)
A vida franciscana começa com amor aos pobres; com São Francisco dando-lhes esmolas abundantes, trocando suas roupas preciosas pelos farrapos dos pobres, na frente da Igreja de São Pedro em Roma, trocando seu cavalo e suas armas com um cavalheiro pobre. Tudo isso para ir experimentado a convivência com os pobres e para assumir a vida deles. Foi nesse caminho que São Francisco descobriu a pessoa de Jesus no mais pobre: o leproso, como o próprio santo dá testemunho no testamento, “foi assim que o Senhor me concedeu mim, frei Francisco iniciar uma vida de penitencia: como estivesse em pecado parecia de veras insuportável olhar para leprosos. E o Senhor mesmo me conduziu entre eles e eu tive misericórdia com eles. E enquanto me retirava deles, justamente o que antes me parecia amargo se me converteu em doçura da alma e do corpo. E depois disso demorei só bem pouco e abandonei o mundo”. (Tes. Cap. 1º).

Foi o encontro e a vitória marcante de sua vida. O Senhor quebrou uma grande barreira em sua vida: o fez amigo dos pobres e leprosos. E quando o Senhor lhe deu irmãos, ele os levou no meio destes novos amigos, para celebrar com eles o encontro, a partilha, a amizade, a reconciliação. Dizia uma irmã: “pobre é a coqueluche do momento”. Guiados por esse pai, uma multidão de irmãos e irmãs ficou com essa doença, perpassando toda história da vida franciscana: com Santo Antonio o pai do pão dos pobres; com Isabel da Hungria que servia os pobres e doentes de joelhos; com os primeiros Capuchinhos que construíam seus “lugares” aonde tinham doentes de peste; com São Francisco Maria de Camporosso, que ao pedir esmola para os pobres foi cuspido no rosto, e respondeu: isso é para mim e para os pobres o que você me dá?; com nossa irmã Dulce que começa uma grande obra cuidando dos pobres em um galinheiro e que agora se tornou o hospital que acolhe os pobres com dignidade e amor.
Portanto, é esse o jeito franciscano de ser impresso no corpo e no coração de muitos irmãos, que no anonimato continua essa história de amor.
Paz e Bem! Frei Francisco Carloni.


ORAÇÃO DO QUARTO DIA

Santíssimo pai São Francisco, imitador do Filho de Deus e copia exata de Jesus, que pelos copiosos dons de graça que haveis recebido e por vossa semelhança ao Divino Redentor sois chamado novo Cristo, fazei que imite vossos exemplos para copiar mais exatamente a Jesus, Divino modelo dos predestinados. Pai-Nosso, Ave-Maria e Glória.


BENÇÃO
O Senhor te abençõe e te guarde. Amém!O Senhor te mostre seu rosto e tenha misericórdia de ti. Amém!Volte o Senhor o Vosso rosto até vós e te conceda a paz! Amém!O Senhor vos abençõe, Ele que é Pai, Filho e Espirito Santo, Amém

sábado, 27 de setembro de 2008

São Francisco e a perfeita alegria

NOVENA DE SÃO FRANCISCO DE ASSIS.
EM NOME DO PAI, DO FILHO E DO ESPÍRITO SANTO. Amém!
REFLEXÃO FEITA POR FREI HÉLIO SILVA (DA FOTO)
Quando pensamos em Francisco de Assis sempre imaginamos alguém que viveu a sua fé de modo pleno e feliz. Não só imaginamos, mas temos certeza de que foi um homem realizado na sua caminhada de fé. Isso é tão evidente que os estudiosos o comparam com a própria perfeição, outros ainda chamam de “espelho da perfeição”, por viver o Evangelho na simplicidade e na “perfeita alegria”. Onde Francisco encontrava força suficiente para viver sua fé de modo pleno? No Cristo pobre e crucificado. Ele é a verdadeira razão-causadora de sua alegria. Vejamos o evento da encarnação de Jesus Cristo. Francisco ficava radiante em saber que Cristo, mesmo sendo Deus, assume a natureza humana e dar sua vida na cruz para nos salvar. Portanto, foi contemplando o Cristo na cruz que Francisco entendeu e experimentou a perfeita alegria, não pela cruz em si, mas pelo evento da cruz, pelo significado que ele representa para a humanidade e representou para Francisco de Assis. O mistério da Cruz, que faz parte do mistério pascal, leva o podrezinho de Assis a mais alta felicidade e transcendência. Ele se une ao próprio crucificado na dor da sua paixão. Portanto, ele não só compreende, mas experimenta a dor de Jesus Cristo, que ele denomina de “perfeita alegria”. Não por ser masoquista ou por fazer apologia ao sofrimento, mas para experimentar a grandeza do amor de Deus. Nesse sentido, podemos dizer que o sofrimento assumido pelo Poverello de Assis, tem um sentido teológico e escatológico. A grande alegria de Francisco consistia em ser com o Cristo e viver com Ele, por isso trazia as marcas do sofrimento sem, contudo, perder a paz. Ele antecipava a escatologia, por experimentar já na terra, à felicidade eterna. Por isso, o sofrimento é significativo e fundamental para ele, mas só por causa do Cristo crucificado. Em quem depositamos nossa esperança ou onde buscamos nossa felicidade? Francisco nos mostra que a felicidade não é uma utopia, é real, basta compreender e viver o Mistério Pascal. A felicidade não se conquista pelo dinheiro; posso ter muita riqueza e não ser feliz. Também não é possível ser feliz dentro de uma pobreza extrema, forjada pela injustiça social. Somos felizes quando buscamos uma pobreza espiritual, capaz de compreender o verdadeiro sentido da vida.

Na renúncia das coisas materiais, Francisco encontra a felicidade. Até porque “o apego à matéria traz perturbação para o corpo e a alma”. Se a matéria se decompõe, porque devemos nos apegar? Sendo assim, não devemos nos apegar a nada neste mundo, nem a nós mesmo, senão ao Cristo razão de nossa paz. A alegria verdadeira nos ensina Francisco, está na doação de si mesmo para que o outro tenha vida. Por isso, a felicidade é uma busca constante, é fruto de uma longa caminhada de fé e esperança. Portanto, a perfeita alegria está em Cristo. Nele está a nossa esperança e Nele acontece o verdadeiro encontro, a verdadeira paz. Só aqui podemos compreender o significado da dor e do sofrimento, que Francisco chamava de “perfeita alegria”, por contemplar o sofrimento de Cristo da Cruz, assumindo a sua dor na totalidade do seu ser. Sem, contudo, perder a esperança de encontrar também com o Cristo Ressuscitado.
Paz e Bem! frei Hélio Silva.
Oração do Terceiro Dia
Seráfico pai São Francisco devotíssimo da Rainha dos céus, de quem recebestes inefáveis bondades e a proclamastes Patrona de vossas obras, obtende-me a filial devoção a Imaculada Virgem Maria como é a vontade de Deus. Pai-Nosso, Ave-Maria e Glória.
BENÇÃO:
O Senhor te abençõe e te guarde. Amém!O Senhor te mostre seu rosto e tenha misericórdia de ti. Amém!Volte o Senhor o Vosso rosto até vós e te conceda a paz! Amém!O Senhor vos abençõe, Ele que é Pai, Filho e Espirito Santo, Amém

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Paz e Bem na perspectiva de São Francisco de Assis.

NOVENA DE SÃO FRANCISCO DE ASSIS.
EM NOME DO PAI, DO FILHO E DO ESPÍRITO SANTO. Amém!


REFLEXÃO FEITA POR FREI FERNANDES PEREIRA (O DA FOTO)

“A paz que anunciais com os lábios deveis tê-la no coração”

São Francisco viveu em um mundo conturbado, cheio de conflitos, lutas, guerras, nações divididas, e em buscas de ascensão social, política e econômica. Todas estas divergências vividas pelo mundo feudal despertam em Francisco a busca por uma ascensão social. Francisco vivencia tudo isso e desperta nele um desejo de ser um cavaleiro medieval, com o intuito de se tornar famoso, reconhecido e aplaudido por todos. Mas todo este desejo material muda em desejo espiritual, todas as aspirações humanas mudam através do encontro que ele tivera com o Cristo. Esta luta de Francisco se torna mais forte quando ele se depara com o Crucificado. Com efeito, tudo aquilo que era amargo se converte em doçura, e aquilo que era doce se converte em amargura. A conversão do pobrezinho de Assis foi possível, porque há uma abertura de sua parte para o encontro definitivo com o Criador. Aos poucos o reino de Deus que é amor, paz, justiça, solidariedade, promoção do bem vai sendo realizado por aquele jovem e os demais irmãos que Deus lhes dera.
Francisco “tinha um desejo ardente de realizar sempre, ele e seus irmãos, ações que fossem para louvar ao Senhor e restituir a dignidade dos marginalizados. Dizia: Assim como anunciais a paz com a boca, tende sempre a paz no coração, de modo que nunca provoqueis à ira e escândalo; assim, por meio de vossa paz e mansidão, todos sejam chamados à paz e à bondade. Esta bondade tem muita consonância com o bem que Francisco vivenciava e difundia entre os seus. Nós somos chamados para esta missão: socorrer os feridos, curar os fracos, chamar ao bom caminho os que erram. Nos Escritos de São Francisco, número 38 do Anânimo Parugino tem uma frase que norteou a vida de Francisco” “A paz que anunciais com os lábios deveis tê-la no coração”.


O nosso autor, na verdade faz uma estreita ligação entre o anúncio da paz e a possessão afetiva da mesma. Também podemos chamar esta estreita união entre desejar a paz e a Vivência da paz, com coerência. A coerência de viver ardorosamente a paz e ser sinal de paz é motivada por algo maior. Só pode ser sinal de paz quem vive a dimensão do bem. “Bem” nos recorda a criação do mundo. Deus quando Cria, ele cria por Amor e para o Amor. E na criação Deus contempla a beleza de sua obra magnífica e afirma que tudo era bom. Se a obra que Deus realizara era boa, o fato de ser boa não está não obra e sim em Deus. Deus é o bem absoluto. O sumo bem. Por esta razão, Francisco com o desejo ardente de realizar a paz também se transforma numa pessoa de bem. O fato dele querer promover o bem é acima de tudo porque Deus é o Bem Absoluto em sua vida. Deste modo, a paz e o bem anunciado por Francisco são as mesmas vividas por ele. A paz é fruto de um constante trabalho de reconciliação. O bem provoca atração, é próprio do bem atrair. Quando nos reportamos para a dimensão do bem, somos atraídos para vivê-lo e promovê-lo. Francisco foi homem de paz e bem, porque soube contemplar a beleza de Deus na criação. De fato, para Francisco todos são irmãos, pois saímos de Deus e para ele um dia retornaremos. Deste modo, São Francisco continua sendo referência mundial como aquele que anunciou a paz e promoveu o bem. Esta expressão deve ser a marca impressa nos corações de tantos irmãos que perderam de vista a importância de serem portadores de paz e bem. Para que o mundo tenha paz se faz necessário que eu, você, enfim, todos façam da vida uma cultura de paz. Sejamos nós instrumentos de paz e bem para que o mundo seja mais humano e mais fraterno. A todos meus caros internautas desejo muita paz e bem no coração, que pela intercessão de São Francisco desça sobre vós a bênção de Deus que é Pai, Filho e Espírito Santo. Amém.
Paz e bem! Frei Fernandes Pereira.



Oração do segundo dia:

Glorioso pai São Francisco, Arca de santidade e fundador da Ordem Seráfica, pela qual tens chamado multidões em vossas três Ordens de Menores, de religiosas franciscanas e de terceiros para a maior Glória de Deus, alcançando-me o menosprezo do mundo e o desejo das coisas celestiais. Pai-Nosso, Ave-Maria e Glória.


BENÇÃO:
O Senhor te abençõe e te guarde. Amém!
O Senhor te mostre seu rosto e tenha misericórdia de ti. Amém!
Volte o Senhor o Vosso rosto até vós e te conceda a paz! Amém!
O Senhor vos abençõe, Ele que é Pai, Filho e Espirito Santo, Amém.

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

São Francisco de Assis em minha vida

NOVENA DE SÃO FRANCISCO DE ASSIS.
EM NOME DO PAI, DO FILHO E DO ESPÍRITO SANTO. Amém!


REFLEXÃO FEITA POR TICIANE FERREIRA
Sou consagrada na Comunidade Católica Shalom, e há 15 anos atrás, no meu primeiro ano de comunidade tive a graça de conhecer e experimentar um pouco da vida desse grande santo através do livro “Irmão de Assis" do Frei Inácio Larrañaga. O Shalom é uma vocação com sua espiritualidade própria, com características específicas, que recebe muita influência da vocação franciscana.
Ao deparar-me com o apelo que S. Francisco tinha de consagrar-se inteiramente a Deus, de ter uma relação íntima no louvor, no despojamento, foi o que marcou fortemente o meu coração, gerando em mim o desejo de consumir-me em amor a Deus e aos irmãos. Recordo-me de toda luta interior que vivi ao ler esse livro, pois ao mesmo tempo que desejava viver essa experiência de Francisco, deparava-me também com fortes sentimentos de repulsa a esse caminho proposto.
Francisco foi um homem que encontrou Deus, que teve uma experiência com Jesus Cristo e essa experiência foi tão forte na vida dele que foi capaz de fazer com que ele se despojasse de tudo e de todos para se entregar a Deus, pra se entregar no louvor a Deus, na oração a Deus, no serviço dos mais necessitados... Foi conhecendo o seu testemunho que fui convencida de que só através de uma experiência forte com Deus, eu seria capaz de amar os meus irmãos, principalmente aqueles mais difíceis, os quais na minha fraqueza eu repudiava. Essa entrega radical a Jesus Cristo, fazia arder o meu coração em um desejo de como ele fazer essa experiência; numa renúncia total, e não somente das coisas ilícitas mas também das coisas lícitas, para amar mais perfeitamente o Senhor.
Lembro-me o quanto essa realidade da sua vida me marcou, pois o grande bem lícito, o qual precisava despojar-me era a minha família, a qual ainda naquele tempo ocupava o centro da minha vida e com a sua intercessão e testemunho fui impulsionada a fazer a experiência da renúncia em vista de um amor maior.
Outra característica de S. Francisco que me fala muito de perto é o louvor. Francisco foi um homem que viveu uma dimensão de louvor de maneira toda especial, que louvou a Deus com todo seu ser, seu corpo, com sua alma! A sua oração se resumiu num louvor eterno a Deus.
Caro amigo e pai Francisco, interceda para que a nossa vida seja esse constante sinal e testemunho de louvor a Deus e amor ao próximo.
Shalom! Ticiane S. Ferreira.


ORACÃO DO PRIMEIRO DIA:
Admirável pai São Francisco, anjo de paz e arauto do Rei dos reis, que com vossas virtudes sois uma das maiores Glórias da Igreja, obtende-me por vossas chagas e por vossas grandezas, as virtudes próprias de meu estado e a graça que Vos peço, se é a vontade de Deus.
Pai-Nosso, Ave-Maria e Glória.


BENÇÃO:
O Senhor te abençõe e te guarde. Amém!
O Senhor te mostre seu rosto e tenha misericórdia de ti. Amém!
Volte o Senhor o Vosso rosto até vós e te conceda a paz! Amém!
O Senhor vos abençõe, Ele que é Pai, Filho e Espirito Santo, Amém.




quarta-feira, 24 de setembro de 2008

ESTUDO Nº11: O Profeta Miquéias

45- O profeta Miquéias, era um homem do campo. Foi um agricultor que perdeu suas terras pela exploração agrária. Por isso, suas profecias principais foram dirigidas aos latifundiários, juizes. Porém não se envolveu no campo político como Isaias.
46- Dentre as principais profecias de Miquéias está a destruição do reino de Israel e de Judá. Israel ele diz que é por causa da idolatria; e Judá por falta de justiça social (Mq 3,2-4;3,5-7).
47- Em Miquéias 4 e 5 as profecias será de um futuro feliz, Deus será novamente o chefe de seu povo.
Terminamos aqui essa pequena Introdução Bíblica, muito obrigado por prestigiarem nosso Blog. foi pouco tempo, mas em outra oportunidade daremos continuidade a partir do Novo Testamento. agora entraremos na novenário de São Francisco, teremos aqui nove dias de refelxões feitas por convidados.
Paz e Bem! Frei Gilton Oliveira.


A Bibliografia esta nos estudos abaixo.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

ESTUDO Nº10: Isaias, o profeta dos profetas.

42- A mensagem de Isaias é marcada pela sua experiência de Deus no momento de sua vocação (Is 6). Deus na sua concepção é Deus de Israel, o Todo-poderoso e o próximo dos homens.
43- O profeta fala que Jerusalém como a cidade escolhida por Deus e Davi como o seu eleito. Isso para lembrar que Deus tem um compromisso com a dinastia de Davi.
44- O povo da dinastia de Davi tem que dar uma resposta de fé inabalável em Deus que o elegeu como povo da continuidade da Aliança. Por isso, o profeta denúncia que Israel não pode colocar confiança nos meios humanos, mas na fé em Javé. Por isso o grave pecado de Israel foi não aceitar a soberania de Deus e não confiar nele. A idolatria, a desonestidade, a falta de justiça foram manifestações do povo contra Deus. Isaias tenta converter o povo, mas ele recusa, ai o profeta anuncia o castigo divino (por não obedecer a Deus cairão no exílio), mas profetiza que vai sobrar “um resto de Israel” que se manterá fiel e voltará do Exílio.

A Bibliografia está nos estudos abaixo.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

ESTUDO Nº9: Amós, o profeta da justiça social.

39- O profeta Amós, mostra em seu vocabulário que era um homem do campo, muito inteligente e profundo conhecedor da situação política, religiosa e social de seu tempo. Sua linguagem é energética e dura. Sua atividade profética não foi muito longa. Foi expulso de Betel pelo sacerdote Amasias (Am 7,10-13).
40- O profeta Amós denunciou as injustiças sociais do seu tempo. No ano do reinado de Jereboão II, esse período foi de grande prosperidade, mas de enorme injustiça social. Para Amós o maior problema de Israel era a exploração dos pobres. Ele denuncia que os juizes da época eram corruptos, sempre dava ganho de causa aos ricos em troca de favores (Am 2,6-7). Os ricos de Israel exploravam os pobres, enganavam, roubavam e os humilhava-os (Am 3,9;6,4-6;8,4-6).
41- Amós denunciava que os ricos exploravam os pobres, mas queriam enganar a Deus, pagando dizimo e celebrando festas religiosas. Mas a Deus eles não enganavam, assim diz o profeta: Deus não quer holocaustos, mas a pratica do direito e da justiça (5,21-24). Na sua profecia ele afirma que Deus deve ser procurado na pratica da justiça, até mais que nos santuários (5,14-15).
A Bibliografia está nos estudos abaixo.

domingo, 21 de setembro de 2008

ESTUDO Nº8: VOCAÇÃO PROFÉTICA

35- Não nascemos com dom da profecia. É Deus quem escolhe e chama a s pessoas para serem sua porta voz. Os profetas, do Antigo Testamento, foram pessoas muitos diferentes entre si: Isaias foi um homem de caráter forte; Jeremias era tímido; Elias inflexível; Amós dócil e Jonas foi até covarde, fugindo da responsabilidade de Profeta.
36- A missão de ser profeta é difícil. Muitos resistiram ao chamado, com medo de não serem capazes, mas o Espírito de Deus os revestiram e os transformo-os em boca santa de Deus. Depois de ser chamado o profeta recebe a revelação divina para ser comunicada ao povo, aos sacerdotes e governantes.
37- A Bíblia considera proféticos os livros de Isaias, Jeremias, Ezequiel, Daniel e os doze profetas menores (Oséias, Joel, Amós, Abdias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuc, Sofonias, Ageu, Zacarias e Malaquias.
38- Os livros não foram escritos pelos profetas cujos nomes são indicados. Os profetas foram proclamadores da palavra de Javé, os livros surgiram muito tempo depois, na época do exílio.

Nos próximos dias falaremos um pouquinho de alguns profetas para terminarmos com nossa introdução bíblica.

A Bibliografia está nos primeiros estudos.

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

ESTUDO Nº7: INTRODUÇÃO AO LEVÍTICO

34- O Levítico é o livro do culto ao Senhor (que estava a cargo dos levitas, ou descendente da tribo de Levi, a tribo que tomava conta do culto a Javé). O livro do Levítico é a conseqüência natural de ter sido feito um pacto, a Aliança com Deus. Israel se comprometeu a ser santo, assim disse Deus: “se verdadeiramente escutares minha voz e guardares minha Aliança... será para mim um Reino santo de sacerdotes, uma nação santa” (Ex 19,6). As palavras do Lévitico perpassa por toda busca da santidade. Os capítulos 17 a 26 formam o que se chamam “Código de Santidade”.

A bibliografia utilizada vc encontra nos primeiros estudos.

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

ESTUDO Nº6:INTRODUÇÃO AO LIVRO DO ÊXODO

30- O livro do Êxodo narra precisamente a macha da libertação. Porém, o ensinamento fundamental desse livro não é a saída do Egito, mas a Aliança feita entre Deus com seu povo no monte Sinai. A libertação do povo de Israel das mãos do Egito, só se completará com o Decálogo. É no Decálogo que Deus dá a conhecer sua vontade para a vida humana, é lá que Ele vai mostrar como o homem vive segundo sua vontade. O Êxodo se continua em Levítico e em Números.
31- A essência da Aliança entre Deus e o povo é constituída pela relação vital que se estabelece entre duas partes que se ligam por ela. A Aliança é uma condescendência de Deus, uma graça que cria uma relação de amor. A aliança é o amor de Deus (que espera uma resposta) a fidelidade do povo em cumprir o prometido (o Decálogo).

32- O Decálogo ou os Dez mandamentos (Ex 20-17; Dt 5,6ss) compreendia um conjunto de ordens rituais e morais. Com o Decálogo Deus convida o povo de Israel para serem suas testemunhas no mundo. E isso só vai ser possível se este povo seguir o caminho mostrado por Deus, o Decálogo. E o fundamento principal desse decálogo é a fé no Deus único, Javé. Assim está escrito: “Ouça, Israel! Javé nosso Deus é o único Javé. Portanto, ame a Javé seu Deus com todo o seu coração, com toda a sua força...” (Dt 6,4-9).
33- Sobre a abertura do mar Vermelho, o livro do Êxodo diz que: “Javé fez o mar se retirar com um forte vento oriental, que soprou a noite inteira: o mar ficou seco e as águas se dividiram em duas” (Ex 14,21). Para os estudioso, isso pode ser entendido como uma maré baixa, que permitiu a passagem dos israelitas, e quando os egípcios iam passando a maré voltou a seu estado normal surpreendendo-os, e afundando-os.
A bibliografia utilizada vc encontra nos primeiros estudos.

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

ESTUDO Nº5: ADÃO E EVA

25- Sempre que pensamos em Adão e Eva, pensamos naquele casal que foi colocado no paraíso, que depois pecaram, comendo uma maçã incentivada pela cobra. Vamos esclarecer um pouco sobre esse relato. Não existe maçã na Bíblia e sim o fruto proibido. Adão significa em hebraico “adam” não é nome de pessoa, significa ser humano. “adam” deriva de outra palavra hebraica, “adamah”, que significa solo fértil. Por isso que o relato diz ainda que Deus “modelou o homem com argila do solo” (Gn 2,7). Podemos dizer que éramos pó, mas Deus nos modelou em suas mãos, e com “o sopro nas narinas nos deu a vida” (Gn 2,7), essa vida é para se viver no paraíso, na felicidade, na abundância, na fertilidade e não no caos instalado pela desobediência humana.
26- A palavra Eva, em hebraico “havvah” não é nome de pessoa, e ligado ao verbo hebraico (hayah) que significa “viver”. Veja no livro do Gênesis que a mulher recebe o nome de Eva por ser a mãe de todos dos viventes (Gn 3,20).
27- Com o passar do tempo os nomes, Adão e Eva, passaram a ser nomes de pessoas por isso que se pensa que a humanidade começou apenas de um casal. A prova que não foi assim é que em Gênesis 4, 17, Caim filho de Adão e Eva “se uniu a sua mulher e tiveram filhos”. Aqui nesse versículo, encontramos clara evidência que já existia outros seres humanos habitando na época de “Adão e Eva”. Lembramos novamente que o objetivo do livro do Gênesis não é provar que a humanidade surgiu de um casal, e sim mostrar que a humanidade saiu das mãos de Deus.

28- o Pecado da humanidade (Adão e Eva) não foi de nível sexual, mas foi de alto suficiência (pensavam que nunca iam precisar de Deus), de desobediência a palavra de Deus (não comam desse fruto, ou hoje para, nós não ande por esses caminhos errôneos). Os primeiros viventes queriam caminhar sem a possibilidade da graça e providência divina, é isso que sugere a serpente “Deus sabe que, no dia em que vocês comerem do fruto (e não é maçã), os olhos de vocês vão se abrir, e vocês se tornarão como deuses, conhecedores do bem e do mal” (Gn 3,5). A partir daqui, o homem decide o que é bom para si, independente de qualquer conseqüência, até de matar o irmão como fez Caim (Gn 4,8). O homem se separa do amor de Deus, faz sua própria lei. Por isso a nudez (sentido figurado), o homem sem agir de acordo com os preceitos divinos diante de Deus é um homem envergonhado. Com certeza, quando estivermos diante de Deus, estaremos nus, sem essas mascaras, e poderemos ficar envergonhados diante de tanto bem, diante de tantas oportunidades que Ele nos fez e não soubemos aproveitar.
29- Para terminarmos com essa primeira parte do Gênesis, queremos lembrar que “Deus criou o homem sua imagem: à imagem de Deus ele o criou; e os criou homem e mulher” (Gn 1,27). O segundo relato da criação humana (Gn 2,7-25), que fala da criação da mulher tirada da costela do homem, quer dizer que “ela não foi tirada da cabeça do homem para mandar nele, nem foi tirada dos pés dele para ser sua escrava; mas foi tirada do lado, para ser sua companheira, caminhar lado a lado.
Amanhã introduçao ao livro do Êxodo
A bibliografia utilizada vc encontra nos primeiros estudos.

terça-feira, 16 de setembro de 2008

ESTUDO Nº4: A CRIAÇÃO

21- Nos dois primeiros capítulos, o livro do Gênesis, narrar à criação do mundo em sete dias. Como ficamos sabendo no estudo passado, esse relato foi escrito quando o povo estava no exílio na Babilônia (586-538 a.c.). Nesse relato os escritores santos, não estavam preocupados em dizer como surgiu o mundo, mas em dizer que ele foi criado por Deus, e a humanidade é o centro dessa criação.
22- Outro ponto desse relato é para dizer aos babilônios que sol e a lua que os babilônios adoravam como deuses, também foram criados pelo Deus único, Javé.
23- No exílio da Babilônia, o povo de Israel não podia descansar, trabalhavam como escravo sem parar, ao mostra que Deus descansou, eles reivindicavam para si, um descanso uma vez por semana, já que até o criador do mundo descansou. Ainda dentro deste contexto, percebemos que a homem e a mulher foram cridos no sexto dia, as vésperas do descanso, nesse sentido entende-se que o ser humano foi criado para comunhão com Deus, para o descaso nele e com ele.
24- No relato da criação mostra que Deus criou tudo em harmonia, se o mundo está em confusão e em caos, isso não foi o projeto de Deus, mas resultado do mau uso que fazemos dele.
Bibliografia veja nos numeros abaixo.

sábado, 13 de setembro de 2008

BÍBLIA: A REVELAÇÃO DO AMOR DE DEUS

A Bíblia narra a historia da relação de amor entre Deus e a humanidade. A mensagem principal de suas histórias, de seus poemas, de suas profecias e cartas consiste no amor de Deus por nós. O nome da Bíblia poderíamos dizer que é Historia da Salvação da humanidade. Salvação esta que tem exposto na bíblia de um modo dinâmico e progressivo, esta salvação não foi realizada de uma vez, de repente, mas que veio se desenvolvendo lentamente através s séculos por meio de um povo e de alguns homens escolhidos por Deus como seus colaboradores, até que tudo culmina em Jesus Cristo, revelador da face de Deus.

Desta forma, não podemos dizer que a bíblia é um catecismo, nem um tratado de Teologia, mas uma história de salvação entremeada de sucessivas intervenções de Deus a favor de seu povo. A bíblia transmite uma história verdadeira, mas não é um manual de história. Ela quer contar-nos a salvação realizada por Deus, suas maravilhas, seu mistério de amor, as ações poderosas do Senhor. Isso, podemos ver na criação do mundo, na passagem do mar vermelho, na libertação do povo que vivia na escravidão no Egito, no pacto da aliança com Moises no monte Sinai, na conquista da terra prometida, na eleição do Rei Davi, na Encarnação do filho de Deus (Jo. 1s), na Formação das primeiras comunidades cristãs.
Enfim, são esses e outros temas da Bíblia que iremos tentar escrever algo aqui.
Paz e Bem! frei Gilton.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

O segredo de toda vitória é resistir até o fim

Por toda parte, em toda comunidade e em qualquer serviço, chega em que você se sente um bagaço e pensa não agüentar mais. O serviço, que no começo lhe causava tanta alegria, torna-se enfadonho, e as pessoas com que começou tão animado lhe parecem intratáveis.

Quando você entrega os pontos, ninguém lhe dá valor e você não presta mais para nada. Entretanto, você terá boa sorte e sucesso, quando aprender a perseverar! Manter-se firme no posto durante mais uma semana, mais um mês é o segredo de todas as vitórias. Se conseguir perseverar mais um ano, então estará livre de seus caprichos momentâneos... Hoje se fala demais do poder aquisitivo e muito pouco do poder da vontade e do poder de perseverar. Ninguém prova que é fiel quando tudo corre bem, mas quando tudo corre mal.


(Folhinha do Coração de Jesus, dia 27/08/2008).

terça-feira, 9 de setembro de 2008

A música como terapia

São vários os gostos musicais. São raras as pessoas que não gostam de musica, que não tenha uma que fale ao coração.
Música suave;
Música alegre;
Música triste;
Música de paixão;
Música de amor;
Música de saudade;
Música dançante;
Música orante.
As músicas são tão fortes que nos une e nos dividem em gostos. Mas o importante é que todo mundo gosta de música. Quantos corações cheios de música sorrir com mais facilidade, entusiasmam-se com mais freqüência, trabalham com mais ânimo.
Quantas músicas na igreja nos ajudam a chegar mais perto de Deus, músicas que realizam milagres, pois são verdadeiros remédios para alma.
As músicas que são verdadeiras músicas e não degradação da pessoa humana é uma prece, uma melodia de esperança e de amor. Por isso, cultive um coração musical e seu dia-a-dia será mais luminoso e contagiante de alegria. Que tal ouvir aquela música agora?


Paz e bem! Frei Gilton Oliveira, OFMCap.

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

O Círio de Nazaré

Conhecida por suas beleza e atrações naturais, Belém-PA, na segunda semana de outubro se transforma em palco da maior festa religiosa do País, atraindo uma multidões de quase dois milhões de pessoas, entres fiéis, turista e devotos de Nossa Senhora de Nazaré.

A festa do Círio de Nossa Senhora de Nazaré acontece desde 1793, em Belém. A pequena imagem, talhada em madeira, com 28 centímetros, foi encontrada pelo caboclo paraense, agricultor e caçador Plácido Sousa, em 1700, ás margens do igarapé Murucutu. No local, onde achou-se a imagem, alteia-se hoje a basílica de Nazaré, cenário de veneração diária a Nossa Senhora, protetora dos paraenses.

No último mês julho, tive a graça de conhecer e de participar da celebração Eucarística na grande Basílica de Nossa Senhora de Nazaré. Foi um momento forte em minha vida, lá aproveitei para rezar por todos meus amigos e por todos os irmãos indígenas que lutam por seus direitos. Nossa Senhora de Nazaré, Rogai por nós!

Paz e Bem! Frei Gilton Oliveira.


terça-feira, 2 de setembro de 2008

Sonhar sempre!


Mário Quintana nos diz: “A vida não basta ser vivida, deve também ser sonhada”. Por isso o ser humano é marcado por projetos, sonhos, anseios e fantasias. Isso faz, e deve sempre fazer parte de nosso ser peregrino no mundo. Mundo este marcado por luzes e sombras, encontros e desencontros, vitórias e eventuais derrotas.

Quem sonha e acredita busca e sempre faz acontecer. Mesmo que a jornada canse e as metas se distanciem, o simples fato de estar a caminho, empenhado, este já é vitorioso. Onde muitos vêem problemas e dificuldades, os otimistas e sonhadores vislumbram oportunidades. As vitórias reclamam esforçam, persistências, ombros solidários, motivação. Por isso, “A vida não basta ser vivida, deve tambem ser sonhada”.


Paz e Bem! Frei Gilton Oliveira, OFMCap.