quinta-feira, 30 de julho de 2009

Frei Miguel de Aracaju - 75 anos de vida sacerdotal


Nossa Homenagem a Frei Miguel pelos seus 75 anos de amor e Serviço a Cristo e a sua Igreja.

caso não apareça o video aqui, clik abaixo e veja no Youtube

http://www.youtube.com/watch?v=aDql3FZKzJA&eurl=http%3A%2F%2Fwww%2Efreipazebem%2Eblogspot%2Ecom%2F&feature=player_embedded

quarta-feira, 22 de julho de 2009

O QUE É CIRCUNCISÃO?

Operação cirúrgica para remover o prepúcio, pele que cobre a glande do membro viril. A prática de caráter mágico de iniciação ao matrimônio, conhecida por muitos povos antigos, existe ainda hoje em tribos primitivas da África, América e Austrália. Os israelitas aprenderam a circuncisão dos egípcios. O uso da circuncisão não é simples prática higiênica (como a operação de fimose), mas um rito de puberdade que marca o início da idade viril. Em Israel a circuncisão se fazia já no oitavo dia do nascimento (Lc 1,59; 2,21); a partir do exílio, foi considerada um sinal da aliança (Gn 17,3-14), um rito de inserção no povo eleito (Ex 4,24-26; 1Mc 1,15 e notas).

Os profetas mostram ser mais importante do que a marca da carne a "circuncisão do coração" (Dt 10,16; 30,6; Jr 4,4; 9,25), que consiste na remoção dos obstáculos postos pelo homem em sua relação com Deus (Rm 2,29; 4,3.9.22; Cl 2,11).

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Prosa filosófica de um calouro de filosofia

O que queria dizer o nosso amigo Descartes com tudo isso? O que seria razão ou bom senso? Qual o conceito principal do texto? O que esse camarada “bizarro” queria dizer no discurso do método?
Que loucura! Nem o nosso “brother” Freud explica! Talvez o nosso caro Professor de Introdução a Filosofia consiga responder a todos esses questionamentos. Confesso que nem sei por onde enveredar. Até que eu gostei desse danado; ele só é um pouco confuso “penso logo existo??” ou “existo logo penso??”. Sei lá! Que cara conturbado! Você não acha?
O que queria dizer o nosso amigo Descartes com tudo isso? O que seria razão ou bom senso? Qual o conceito principal do texto? O que esse camarada “bizarro” queria dizer no discurso do método?

Que loucura! Nem o nosso “brother” Freud explica! Talvez o nosso caro Professor de Introdução a Filosofia consiga responder a todos esses questionamentos. Confesso que nem sei por onde enveredar. Até que eu gostei desse danado; ele só é um pouco confuso “penso logo existo??” ou “existo logo penso??”. Sei lá! Que cara conturbado! Você não acha?
Por fim, Descartes ressaltou com arrogância sem deixar o camarada falar: deixe-me com o meu Discurso do Método, que tem elogio até para quem é medíocre, e não exclui ninguém! E vai com o seu empirismo barato pra lá!

O café infelizmente não teve um final feliz, até agora não sei qual dos dois está com a verdade, eu acho que Franciscanamente fico com Descartes, “sinhô” de muita eloqüência, provou até a existência de Deus, sabe matemática, metafísica, inventou até o método cartesiano. Quem sabe ele não era Católico e ia à Missa todos os domingos, talvez ele fosse até dizimista, quem sabe até membro da Irmandade de Nossa Senhora da boa morte. Sei lá vou deixar esse balaio de gato, para o Mestre Haroldo, que é especialista no assunto. Eu vou embora tchau.
Por fim, Descartes ressaltou com arrogância sem deixar o camarada falar: deixe-me com o meu Discurso do Método, que tem elogio até para quem é medíocre, e não exclui ninguém! E vai com o seu empirismo barato pra lá!

O café infelizmente não teve um final feliz, até agora não sei qual dos dois está com a verdade, eu acho que Franciscanamente fico com Descartes, “sinhô” de muita eloqüência, provou até a existência de Deus, sabe matemática, metafísica, inventou até o método cartesiano. Quem sabe ele não era Católico e ia à Missa todos os domingos, talvez ele fosse até dizimista, quem sabe até membro da Irmandade de Nossa Senhora da boa morte. Sei lá vou deixar esse balaio de gato, para o Mestre Haroldo, que é especialista no assunto. Eu vou embora tchau.
Paz e Bem!!! Frei Giovanni Messias.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Padre Fábio de Mello: "a graça de ser só"

Esse texto recebi de minha amiga simone por e-mail.
Carta do Padre Fábio de Mello
A graça de ser só.
"Ando pensando no valor de ser só. Talvez seja por causa da grande polêmica que envolveu a vida celibatária nos últimos dias. Interessante como as pessoas ficam querendo arrumar esposas para os padres. Lutam, mesmo que não as tenhamos convocado para tal, para que recebamos o direito de nos casar e constituir família. Já presenciei discursos inflamados de pessoas que acham um absurdo o fato de padre não poder casar. Eu também fico indignado, mas de outro modo. Fico indignado quando a sociedade interpreta a vida celibatária como mera restrição da vida sexual. Fico indignado quando vejo as pessoas se perderem em argumentos rasos, limitando uma questão tão complexa ao contexto do "pode ou não pode". A sexualidade é apenas um detalhe da questão. Castidade é muito mais. Castidade é um elemento que favorece a solidão frutuosa, pois nos coloca diante da possibilidade de fazer da vida uma experiência de doação plena. Digo por mim. Eu não poderia ser um homem casado e levar a vida que levo. Não poderia privar os meus filhos de minha presença para fazer as escolhas que faço. O fato de não me casar não me priva do amor. Eu o descubro de outros modos. Tenho diante de mim a possibilidade de ser dos que precisam de minha presença. Na palavra que digo, na música que canto e no gesto que realizo, o todo de minha condição humana está colocado. É o que tento viver. É o que acredito ser o certo. Nunca encarei o celibato como restrição. Esta opção de vida não me foi imposta. Ninguém me obrigou ser padre, e quando escolhi o ser, ninguém me enganou. Eu assumi livremente todas as possibilidades do meu ministério, mas também todos os limites. Não há escolhas humanas que só nos trarão possibilidades. Tudo é tecido a partir dos avessos e dos direitos. É questão de maturidade. Eu não sou um homem solitário, apenas escolhi ser só. Não vivo lamentando o fato de não me casar. Ao contrário, sou muito feliz sendo quem eu sou e fazendo o que faço. Tenho meus limites, minhas lutas cotidianas para manter a minha fidelidade, mas não faço desta luta uma experiência de lamento. Já caí inúmeras vezes ao longo de minha vida. Não tenho medo das minhas quedas. Elas me humanizaram e me ajudaram a compreender o significado da misericórdia. Eu não sou teórico. Vivo na carne a necessidade de estar em Deus para que minhas esperanças continuem vivas. Eu não sou por acaso. Sou fruto de um processo histórico que me faz perceber as pessoas que posso trazer para dentro do meu coração. Deus me mostra. Ele me indica, por meio de minha sensibilidade, quais são as pessoas que poderão oferecer algum risco para minha castidade. Eu não me refiro somente ao perigo da sexualidade. Eu me refiro também às pessoas que querem me transformar em "propriedade privada". Querem depositar sobre mim o seu universo de carências e necessidades, iludidas de que eu sou o redentor de suas vidas. Contra a castidade de um padre se peca de diversas formas. É preciso pensar sobre isso. Não se trata de casar ou não. Casamento não resolve os problemas do mundo. Nem sempre o casamento acaba com a solidão. Vejo casais em locais públicos em profundo estado de solidão. Não trocam palavras, nem olhares. Não descobriram a beleza dos detalhes que a castidade sugere. Fizeram sexo demais, mas amaram de menos. Faltou castidade, encontro frutuoso, amor que não carece de sexo o tempo todo, porque sobrevive de outras formas de carinho. É por isso que eu continuo aqui, lutando pelo direito de ser só, sem que isso pareça neurose ou imposição que alguém me fez. Da mesma forma que eu continuo lutando para que os casais descubram que o casamento também não é uma imposição. Só se casa aquele que quer. Por isso perguntamos sempre - É de livre e espontânea vontade que o fazeis? - É simples. CASTROS OU CASADOS, NINGUÉM ESTÁ LIVRE DAS OBRIGAÇÕES DO AMOR. A FIDELIDADE É O ROSTO MAIS SINCERO DE NOSSAS PREDILEÇÕES.

A GRAÇA DESÇA SOBRE CADA UM DE VOCÊS MEUS FILHOS!

EM NOME DO PAI, DO FILHO E DO ESPIRITO SANTO AMÉM."
(Padre Fábio de Mello)

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Simbolismo da água na Biblia

Sendo a água indispensável para a vida dos homens (Ex 23,25), animais (Gn 24,11-20) e plantas (1Rs 18,41-45), é vista como um dom salvífico de Deus. Ele a concede abundante aos que deseja salvar (Ex 17,5s; Is 12,5). Mas ela lhe serve também de instrumento de punição para os inimigos, como no dilúvio (Gn 6-8) e no êxodo (Ex 14-15).


Usada na limpeza física, a água serve também na purificação cultual (Ex 30,17s; Lv 16,4.24) e ritual (Nm 19,11-22). Para os tempos escatológicos Deus promete derramar sobre o povo águas purificadoras, acompanhadas de seu Espírito (Ex 36,25-27; Is 44,3; Zc 13,1s).


No NT João Batista se serve da água para o seu batismo de penitência (Mc 1,8-11). O batismo cristão é fonte de regeneração e renovação do Espírito Santo (Tt 3,5). Os que a ele se submetem são purificados de seus pecados e recebem o Espírito Santo (At 2,38; 1Cor 10,1s). Cristo promete fazer jorrar a água viva de seu Espírito para os que nele crêem.