sexta-feira, 30 de julho de 2010

FESTA DE NOSSA SENHORA APARECIDA 2010

O Santuário Nacional já está empenhado nos preparativos da festa da rainha e Padroeira do Brasil, Nossa Senhora Aparecida. O tema geral deste ano é “Sob o olhar da Senhora Aparecida caminhamos com Jesus”.

Dentro desse tema, durante a novena serão refletidos temas diferentes, que remetem ao tema geral.

No caso deste ano, o tema leva à reflexão do olhar de Maria sobre seus filhos.
Segundo o reitor do Santuário, padre Rodrigo Arnoso, Maria é o olhar que desperta, ilumina, liberta, transforma, salva, cura, intercede e protege.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Concílio Ecumênico de Èfeso - Resumo

Convocado pelo Imperador Teodósio II, o Concilio de Èfeso (431), teve como pauta principal o modo em que a humanidade e a divindade de Jesus Cristo se relacionam, a questão era: qual foi a maneira de Jesus Cristo vir ao mundo? Qual foi a sua natureza na encarnação? O termo de convergência de Èfeso foi “Theótokos”, termo aplicado a Maria e significando “mãe de Deus/genitora de Deus”.
A distinção entre natureza permitiu á Igreja explicar e afirmar a relação de pessoas na Santíssima trindade. Mas, apesar dos credos aprovados em Nicéia e Constantinopla não tinham terminado as especulações em torno da Pessoa de Jesus Cristo. A questão agora era aplicada a outro mistério de fé: como podia Jesus Cristo ser, ao mesmo tempo, verdadeiro Deus e verdadeiro homem? Alguns como Nestório, então Patriarca de Constantinopla, pensavam que a resposta era que Cristo deveria ser duas pessoas bastante diferente, o divino Filho de Deus e o filho meramente humano de Maria. Desta forma, era errado chamar Maria de mãe de Deus (Theótokos). Esse pensamento de Nestório já tinha sido condenado anteriormente pelo Papa a pedido de seu opositor Cirilo, Patriarca de Alexandria, que “superando todas as formalidades, abriu o Concílio no dia 22 de junho de 431, que proclama a legitimidade do título ‘Theotokos’ e destitui Nestório, ausente. Essa primeira sessão do concilio conclui-se com uma grande manifestação popular” (1998, p.199). Depois desse ato, aconteceram varias idas e vindas de pensamentos em relação ao credo na pessoa de Jesus e o título Theotokos com relação a Maria. Até que declaram “ o duplo nascimento de Cristo , de Deus Pai e de Maria, e, por isso, a sua dupla consubstancialidade com Deus e com o homem; reconhecia também que na encarnação produziu-se a união das duas naturezas, sem confusão, e que por força dessa união Maria pode ser chamada de ‘mãe de Deus’ (1995, p.85).
Portanto foi através desse concilio que Maria é verdadeiramente mãe de Deus: doutrina que está no seio e no ensinamento da Igreja, ontem e hoje, fato este que justifica a devoção sempre crescente a santa mãe de Jesus, homem Deus. Outros dois destaque de Èfeso foi: condenou o pelagianismo, de Pelágio, que negava os efeitos do pecado original e condenou o messalianismo, que apregoava uma total apatia ou uma moral indiferentista.
Paz e Bem! Frei Gilton, OFMCap.
Proximo: Concílio Ecumênico de Calcedônia.
BIBLIOGRAFIA
ALBERIGO, Giuseppe. História dos Concílios Ecumênicos. São Paulos: Paulus, 1995.
ALBION, Gordon. A história da Igreja. Rio de Janeiro: Renes, 1969. (volume 3).
PIERINI, Franco. A idade antiga: curso de historia da Igreja I. São Paulo: Paulus, 1998.