quinta-feira, 16 de abril de 2009

Universidades Católicas

Síntese da Constituição Apostólica: Universidades Católicas

O Papa João Paulo II, na Constituição Apostólica: Universidades Católicas, exprimiu seu apreço pelas universidades católicas, como também mostra qual o papel das mesmas na sociedade. Para ele, estas universidades são chamadas a responder a luz da fé os desenvolvimentos e as descobertas científicos tecnológicos, afirma: “sua inspiração cristão consente-lhe incluir a dimensão moral, espiritual e religiosa na sua investigação e avaliar as conquistas da ciência e da técnica, na perspectiva da totalidade da pessoa humana” (7), ou seja, as universidades católicas são chamadas a questionar conhecimentos científicos e tecnológicos que vão de encontro a pessoa humana, dando alternativas a luz da fé.

O Papa deixa claro que as instituições de ensino superior católicas é uma forma que a Igreja tem de estar presente no meio universitário, por isso elas não devem perder sua característica cristã na investigação cientifica, a saber: buscar uma integração do conhecimento; ter sempre o dialogo entre a fé e a razão; preocupar-se sempre com a pratica ética; ter em sua formação a perspectiva teológica. Em vista disso, se faz necessário que cada universidade tenha Teologia dentro da grade de cada curso.

O Romano Pontífice, exorta os professores e diretores de ensino superior católico a não esquecer de que essas instituições são meios que a Igreja tem de evangelizar, e que estes tem um papel fundamental para que elas cumpram sua missão na Igreja e na sociedade, juntamente com os bispos que “têm a responsabilidade particular de promover as universidades católicas e, especialmente, de segui-las na sustentação e na consolidação de sua identidade católica [...]” (28).

Numa segunda parte a Constituição Apostólica apresenta normas que tem por finalidade instruir a formação e atuação das universidades católicas conforme o Direito Canônico e a Santa Sé pede.

Enfim, o Papa vem mostrar o valor das universidades para Igreja, como também as coloca como lugares eclesiais e fundamentais do mundo de hoje, por isso elas não podem fugir de sua razão de existir: serem guardiãs e anunciadoras da Verdade, a Revelação divina, que esta acima de qualquer conhecimento e descoberta cientifica. Pois guardando e anunciando a Verdade elas promoverão o bem estar e a felicidade dos homens, sem ferir a ética e os valores morais.
Paz e Bem! Frei Gilton Oliveira, OFMCap.

Bibliografia:
JOÃO PAULO II. Universidades Católicas. Ed.4ª. São Paulo: Paulinas, 1990.
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