quinta-feira, 17 de junho de 2010

Frei Magnus Lopes: nomeado bispo da nova diocese de Salgueiro

O papa Bento XVI nomeou, Frei Magnus Henrique Lopes, OFMCap. Da Provincia do Nordeste do Brasil, para o ministério episcopal como primeiro bispo da nova Diocese de Salgueiro.

FREI MAGNUS HENRIQUE LOPES, OFMCap., nasceu em Assu-RN, Diocese de Mossoró, no dia 31 de julho de 1965. Filho de João Gregório Lopes e Maria do Carmo Lopes (in memoriam). Ingressou na Ordem dos Frades Menores Capuchinhos, a 21 de fevereiro de 1986, na etapa do Postulantado. Fez o santo noviciado de 05 de janeiro de 1988 a 06 de janeiro de 1989, quando emitiu a primeira profissão religiosa. A profissão perpétua e solene fê-la aos 19 de março de 1992, no Convento Santo Antônio, em Natal-RN. Foi ordenado diácono a 25 de março de 1996, na Basílica de Nossa Senhora da Penha, em Recife-PE, por Dom Antônio Soares Costa e ordenado presbítero pelo mesmo bispo, no dia 21 de dezembro de 1996, em Assu-RN.

Formação Acadêmica: Curso Primário no Instituto Padre ibiapina (Assu-RN), concluído em 1981; Secundário com especialização em técnico de nível médio em estradas, na Escola Técnica Federal do Rio Grande do Norte – ETFERN (Natal-RN), concluído em 1985.; Licenciado em Filosofia pela Faculdade de Filosofia do Recife – FAFIRE, em 1992; Curso de Teologia, no Instituto Franciscano de Teologia de Olinda – IFTO, concluído em 1996.; Curso de Psicologia com Bacharelado, Licenciatura e Habilitação em Formação de Psicólogo pelo Centro de Estudos Superiores de Maceió – CESMAC, concluído em 2001; Especialização em Psicologia Clínica Hospitalar do Programa de Pós-Graduação “lato sensu” pela Faculdade Frassinetti do Recife – FAFIRE, concluído em 2007; Licença em Teologia Moral pela Accademia Alfonsiana – Universitá Lateranense, Roma, concluído em 2009 (Summa cum laude).

Outros Cursos e Especializações: Parapsicologia e Religião, pela Faculdade de Educação de Guaratinguetá-SP e pelo Centro Latino-Americano de Parapsicologia - CLAP, em São Paulo-SP, no ano de 1993; participação no curso sobre Espiritualidade Franciscana, oferecido pelo Centro Franciscano da Argentina, com duração de dois meses (Córdoba, 1997 e 1998); Curso sobre Foro Interno, oferecido pelo Tribunale della Penitenzieria Apostolica (Roma, março de 2008); participação no Congresso Internacional sobre Le nuove frontiera della genetica e Il rischio dell’eugenetica, oferecido pela Pontificia Academia Pro Vita (Vaticano, 2009); Curso de Língua e Cultura Italiana, na Accademia Lingua italiana Assis (Assis, agosto e setembro de 2007); Curso de Inglês, oferecido pela Lado International College dos Estados Unidos (Washington, DC, julho e agosto de 2008); Curso sobre “Paolo, Giovanni e Il loro ambiente”, na Turquia, oferecido pela Pontificia Universitá Gregoriana, no período de 03 a 24 de setembro de 2008.

Vida Ministerial: Promotor Vocacional Provincial na Província dos Capuchinhos do Nordeste do Brasil (1991 a 1995); Mestre de postulantes em Maceió (1997 a 1999); Ecônomo Local em várias fraternidades da Província (1989 a 1998); Vigário Paroquial em diversas paróquias; Vigário da Fraternidade de Maceió (1996 a 2001); Definidor Provincial por dois triênios (1996 a 2001); Ministro Provincial por dois triênios (2001-2007); Vice-Presidente da Conferência dos Capuchinhos do Brasil – CCB por dois mandatos (2001-2007). Até o momento de sua nomeação episcopal, exercia os ofícios de Guardião e Ecônomo do Convento Santo Antônio, em Natal-RN.


A NOVA DIOCESE DE SALGUEIRO
No dia 16 de junho de 2010, o Santo Padre criou a Diocese de Salgueiro, no sertão de Pernambuco, desmembrada da egrégia Diocese de Petrolina, e se dignou nomear Frei Magnus H. Lopes, como seu primeiro bispo. A criação da nova diocese é um antigo sonho dos bispos que governaram a Diocese de Petrolina e o pedido de criação foi feito ainda no governo de Dom Gerardo Andrade Ponte, ganhando redobrada atenção do atual bispo, Dom Frei Paulo Cardoso da Silva, OCarm. A nova diocese terá como sede a cidade de Salgueiro e será composta pelos seguintes municípios: Salgueiro, Verdejante, Cedro, Serrita, Terra Nova, Parnamirim, Granito, Moreilândia, Exu, Bodocó, Ouricuri, Trindade, Ipubi, Araripina e Cabrobó. (fonte: wwww.capuchinhos.org).

domingo, 13 de junho de 2010

SANTO ANTÔNIO, ROGAI POR NÓS!

ORAÇÃO
Lembrai-vos, glorioso santo Antonio, amigo do Menino Jesus, o filho querido de Maria, de que nunca se ouviu dizer que algum daqueles que têm recorrido a vós, e implorado a vossa proteção, tenha sido por vós abandonado. Animado de igual confiança, venho avós, fiel consolador dos aflitos. E eu, pecador, me arrependo dos meus pecados com o propósito de começar, todos os dias, uma vida nova, mais dedicada a Deus e aos irmãos. Não rejeiteis, pois, a minha suplica, vós que sois tão poderoso junto ao Coração de Jesus, mas escutai-a favoravelmente e dignai-vos atendê-la. Amém.

SANTO ANTÔNIO, ROGAI A DEUS POR NÓS!


Pensamentos de Santo Antonio para fefletir:

1. A vida contemplativa não foi instituída por causa da ativa, mas a vida ativa por causa da contemplativa.
2. A fé se compara ao peixe. Assim como o peixe é batido pelas freqüentes ondas do mar, sem que morra com isso, também a fé não se quebra com as adversidades.
3. Quem está cheio das glórias do mundo se assemelha à bexiga que, cheia de vento, parece maior do que é; basta uma picadinha da agulha da morte e se verá o pouco que é.
4. Não é o temor que faz o servo nem é o amor que faz o livre; mas antes o temor é que faz o livre, o amor que faz o servo.
5. Em todo o corpo do homem o diabo não encontra nenhum membro tão conveniente para ser caçado,para espiar, para enganar, como o coração, porque dele procede a vida.
6. A paciência é melhor maneira de vencer.
7. Quanto mais profundamente lançares o alicerce da humildade, tanto mais alto poderás construir o edifício.
8. Jerusalém tinha uma porta chamada "Buraco da Agulha", pela qual não podia entrar um camelo, porque era baixa. Esta porta é Cristo humilde, pela qual não pode entrar o soberbo ou o corcunda avarento. Aquele que pretende entrar por ela tem de se humilhar.
9. Maria não afugenta nenhum pecador, antes, recebe a todos os que se refugiam nela e, por isso, é chamada Mãe de Misericórdia: é misericordiosa para com os miseráveis, é esperança para os desesperados.
10. O coração profundo é o coração do que ama, do que deseja, do contemplativo, do desprezador das coisas inferiores. Quando te aproximas de tal coração com passos devotos. Deus é exaltado, não em si, mas emti; a sua exaltação é a intensidade do teu amor, é a elevação
do teu espírito.
11. Feliz aquele que arranca de si o coração de pedra e toma um coração de carne, capaz de se doer compungido das misérias dos pobres, de modo que a sua compaixão lhe sirva de consolo e este consolo lhe dissipe a avareza.
12. Oscula com a boca a própria mão quem louva o que faz.
13. Acredita o estulto no conselho da raposa, fiado em que o bem transitório e mutável seja verdadeiro e duradouro.
14. Não poderás levar os fardos de outrem, se não depuseres primeiro os teus. Alivia-te primeiro dos teus, e poderás levar os fardos de outrem.
15. O que o Senhor faz em nós com a nossa cooperação é maior do que tudo o que faz sem nós.
16. Assim como o vento que entra pela boca aberta não mata a sede, mas aumenta-a mais, o mesmo sucede com a vaidade da dignidade.
17. Assim como a flor, quando espalha o odor, não se corrompe, também o verdadeiramente humilde não se eleva quando louvado pelo perfume da sua vida de bondade.
18. A mentira reside na língua, o roubo na mão, as extorsões no coração.
19. Aquele que segue a outro no caminho, não olha para si, mas para aquele a quem constituiu guia da sua vida.
20. Antes de entrar um raio de sol em casa, não aparece dentro, no ar, o pó; se, porém, entrar um raio de sol, parece cheia de pó.

Pensamentos extraídos do livro "Ensinamentos e Admoestações", da Editora Vozes; e "Obras Completas de Santo António de Lisboa", Editorial Restauração, Lisboa.

terça-feira, 1 de junho de 2010

Introdução a carta de S. Paulo aos Romanos

Paulo está se preparando para fazer uma visita à comunidade dos cristãos de Roma. Ele ainda não co¬nhece essa comunidade, mas sabe que dentro dela existe uma grande tensão. Os membros judeus da comunida¬de queriam impor a obrigação de observar a Lei judaica para os outros membros que se tinham convertido do pa¬ga¬nismo, dizendo que sem a Lei não poderia haver salvação. E é nessa ques¬tão que Paulo entra em cheio. Ele mostra que o único que pode salvar é Deus, e que ele salva não só os judeus, mas toda a humanidade destruída pelo pecado. E Deus salva através de Jesus Cristo.

“Agora, porém, independentemente da Lei, se manifestou a justiça de Deus, testemunhada pela Lei e pelos Profetas, justiça de Deus que opera pela fé em Jesus Cristo, em favor de todos os que crêem - pois não há diferença, sendo que todos pecaram e todos estão privados da glória de Deus - e são justificados gratuitamente, por sua graça, em virtude da redenção realizada em Jesus Cristo: Deus o expôs como instrumento de propiciação, por seu próprio sangue, mediante a fé “ (Rm 3,21-25).

Para que a humanidade seja salva, Deus dá uma anistia geral. Mas para receber essa anistia, ele impõe uma única condição: que o homem acredite em Jesus Cristo como a suprema manifestação do amor de Deus aos homens, e se torne seu discípulo. A seguir, anistiado de toda a vida passada, o Espírito Santo age dentro do homem e constrói uma via nova, que destrói o pecado.

Solidarizando-se com Jesus Cristo, princípio de nova humanidade (novo Adão), a humanidade pode recomeçar seu caminho e se salvar.

Paulo quer mostrar aos judeus-cristãos de Roma e a nós que nenhuma lei salva. Por melhor que seja a lei, mesmo judaica, não consegue destruir o pecado mas, ao contrário, até alimenta o pecado. É a fé que temos em Jesus Cristo que nos coloca no âmbito da graça, e nos possibilita, no Espírito, construir a humanidade nova.