terça-feira, 15 de abril de 2008

O Espiritismo: uma ilusão para seu futuro.

O medo da morte corporal, o apego a esse mundo e a perda de entes queridos tem levado pessoas à consulta de centros espíritas, até pessoas que dizem ser cristãs. Segundo a Bíblia, aqueles que praticam consultas aos necromantes (médiuns) ou aqueles que se dizem adivinhos e destes recebem instruções, se afastam de Deus e colocam-se no terreno do pai da mentira (Lv. 19,31 e Dt. 18,9-12).

Uma doutrina que tem essa tendência é a do espiritismo, que aqui no Brasil tem o apoio de uma rede de televisão que constantemente está colocando em suas telenovelas temas relacionados com espíritos que vagueiam pela terra. Este não tem cansado de se valer do temor natural que os homens e mulheres têm da morte, assim como da dor que infunde nas pessoas com a separação causada pela morte de entes queridos, para inculcar a crença de que os mortos não estão mortos, mas sim vagando ou se encarnando em outros corpos sucessivamente, como também podemos nos comunicar com eles.

Por mais esperançosos que pareçam esses ensinamentos, à primeira vista, são deprimentes e destrutores, pois colocam o homem como protagonista de sua salvação, através das sucessivas reencarnações e purificações, sendo assim, o amor de Deus que nos foi dado na morte e ressurreição de Jesus de nada valeu. As pessoas apegadas com esse mundo e temerosas acham que vão voltar a esse mundo, doce ilusão, Jesus nos diz que: “Existem muitas moradas na casa de meu Pai. Se não fosse assim, eu lhes teria dito, porque vou preparar um lugar para vocês. E quando eu for e lhes tiver preparado um lugar, voltarei e levarei vocês comigo, para que onde eu estiver, estejam vocês comigo” (Jo. 14, 2-3). A palavra de Deus é clara e nos confirma que “só se morre uma vez e depois vem o julgamento [...] Cristo com sua morte se ofereceu de uma vez por todas, para tirar o pecado de muitos” (Hb.9,27).

Por isso, nós cristãos, devemos estar atentos e chamar a atenção dos outros, pois o demônio usa de várias formas para tirar de Jesus Cristo o poder Redentor e Salvador para pô-lo nas coisas e nas criaturas de Deus como diz a Escritura em 1Tm. 4,1.

Portanto, se um dia perdermos um ser querido e parecer que sua casa e o mundo estão rodeados de trevas, o futuro vos parece como uma ilusão e que viver já não faz sentido. Não se entregue a necromantes, mas a Nosso Senhor Jesus Cristo que é “o Caminho a Verdade e a Vida” (Jo.14,6) E ninguém vai ao Pai senão por Ele.

Paz e Bem! Frei Gilton Oliveira, Graduando em Teologia ela Faculdade São Bento da Bahia.

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quarta-feira, 3 de outubro de 2007

9ª - A morte para São Francisco.

Vivemos hoje a cultura da morte, mas, paradoxalmente essa mesma cultura é necrofóbica. O tema mais evitado hoje é a morte. Até mesmo aqueles que fazem da mesma um comércio evita falar. Isso porque, na cultura de hoje onde o ser humano está cada vez mais apegado a essa vida, a morte não é vendível.
Na história da humanidade alguns homens não a temeram: Jesus Cristo, o qual falava abertamente sobre a sua morte. Só no Evangelho segundo são Marcos Ele a anuncia três vezes; São Paulo que falava:“Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é lucro”. (Fl 1,21) e São Francisco de Assis.
Faltando pouco tempo para a sua morte Francisco de Assis já bem debilitado pelas enfermidades diz: “Bem vinda seja minha irmã, a morte”! Ao medico disse: “Irmão médico, diga com coragem que minha morte está próxima, para mim ela é a porta da vida”. Tomás de Celano vida II (2C).
Somente uma pessoa convicta que já não vive mais essa vida, mais a vida escatológica aqui pode falar isso. São Francisco sabia que a parti de sua conversão tinha vivido exclusivamente para Cristo.
Como estou vivendo a minha vida hoje? Como encaro a morte hoje? Como inimiga ou como irmã? Se a morte mim leva para Deus, porque só através dela podemos contemplar o Pai face a face ela é minha inimiga? A morte não é o oposto do viver, mas do nascer. Porque quando eu morro é aí que eu vivo. Não existe ressurreição sem cruz assim como não existe vida sem morte.
Por Frei Ednalro, Paz e Bem!

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terça-feira, 2 de outubro de 2007

8ª - São Francisco e a Eucaristia.

Francisco consagrava a Cristo um amor tão vivo que parecia sentir fisicamente diante dos olhos a presença contínua do Salvador, percebendo que é sobretudo no sacrifício eucarístico, nessa constante doação do seu próprio Filho ao homem, que Deus se manifesta como Amor, Sumo Bem. O Cristo presente na Eucaristia é o mesmo que está nos céus, sentado à direita do Pai],a contemplar os que se aproximam devidamente do seu tabernáculo. Na comunhão do Corpo do Senhor, Francisco viu o alimento por excelência de toda a santidade.
A alguns movimentos heréticos que negam a presença real de Cristo sob as espécies, fora da celebração, Francisco responde com um amor muito grande ao santíssimo Sacramento. Esse amor a Cristo, presente em todas as igrejas do mundo, é que o levava a não suportar vê-lo, em lugares indignos, em igrejas sujas e descuidadas. Aliás, o testemunho mais eloquente dessa fé concreta e realista de Francisco [na eucaristia] é talvez a sua extrema susceptibilidade para com as faltas de respeito ao Sacramento. Ainda no mundo, antes da sua entrega total a Deus, comprava objetos que servissem de adorno das igrejas e fazia-os chegar secretamente aos sacerdotes pobres; e quando saía pelas aldeias, levava consigo uma vassoura para varrer as igrejas e capelas por onde passasse. Mas esse respeito não o movia apenas a um cuidado muito grande com a limpeza das igrejas, das alfaias sagradas e das píxides; também o levava a preparar-se, por meio de uma contínua purificação interior, para comungar o Corpo do Senhor do modo mais digno possível. Francisco tinha bem presente a advertência de São Paulo: «todo aquele que comer o pão ou beber o cálice do Senhor indignamente, será réu do corpo e do sangue do Senhor. Portanto, examine-se cada um a si próprio e só então coma deste pão e beba deste vinho; pois aquele que come e bebe, sem distinguir o corpo do Senhor, come e bebe a própria condenação». Daí não se cansar de repetir nos seus escritos, convidando todos os cristãos, religiosos, clérigos e leigos, homens e mulheres, e ainda todas as autoridades e cônsules, juízes e reitores, em qualquer parte da terra a fazerem penitência e a receberem o Corpo do Senhor com humildade e veneração.
Contudo meus irmaos viver o sacramento da Eucaristia ao jeito de São Francisco implica não só a comunhão do Corpo e Sangue do Senhor, a adoração silenciosa e amorosa do santíssimo Sacramento, o cuidado com as igrejas e os objetos sagrados e o respeito pelos Sacerdotes – como também a opção pelos pobres e marginalizados, imagens do Menino frágil evocado em Greccio, sempre presente no seio de quem pratica o Bem e anuncia a Paz. Por isso eu convido a todos voçeis a fazerem um aprofundamento da nossa vivência eucarística e da nossa Fé neste sacramento. Mas será importante fazer um outro aprofundamento para vermos também, na sua vida, a presença de Cristo por meio da Palavra de Deus.

Paz e Bem! Jailton, sem. Dioc. de Alagoinhas.Rezemos: Senhor fazei-me instrumento de vossa paz... oração completa na lateral do blog.
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